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Archive for the ‘Notícias’ Category

Por: Flávio Demarchi

Você sabia que hoje, 22 de setembro, é o dia mundial sem carro? Pois é, pouca gente sabia. Pena que uma campanha como essa não gera a mídia expontânea suficiente para as pessoas deixarem o carro em casa.

Leia mais aqui.

Sou 100% a favor da campanha. Inclusive, sou daqueles que tira o carro da garagem uma ou duas vezes por semana, no máximo. Mas imagine o que aconteceria se 50% das pessoas, de uma hora para outra, deixasse de usar o carro em uma cidade como São Paulo. Imagine milhões de pessoas a mais tentando pegar um ônibus ou metrô, hordas de engravatados caminhando a av. Rebouças acima, diretores de empresas praticando surfe ferroviário, motoboys reclamando de ciclistas que não respeitam as leis de trânsito, donas de casa dependuradas na porta dos ônibus segurando a sacola de frutas, etc.

Até a cidade ter um sistema de transportes aceitável (dizem que levaria no mínimo 10 anos), a única saída é trabalhar em casa. : ]

Ou conviver com o caos.

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Por: Flávio Demarchi

Não é só candidato à prefeitura que quer ganhar alguma coisa nesta eleição. As construtoras bolaram um grande plano de obras para São Paulo, como “guia” para a futura prefeitura.

Querendo mostrar-se preocupados, fizeram uma pequena lista com diversas obras de investimento total de R$15,6 bilhões. Vou colocar os zeros e os pontinhos para fixar: R$ 15.600.000.000,00. A quantia equivale a mais de três vezes o orçamento atual da cidade dedicado ao tema.

Veja a lista dos projetos aqui e saiba se a sua casa corre o risco de desabar num futuro próximo.

Não acho que fazer uma lista de obras seja algo necessariamente ruim. Não sou contra a iniciativa privada dar palpite na sociedade. Ela tem o know-how do negócio e compartilham a responsabilidade pública. Inclusive algumas das propostas não seriam de todo mal a meu ver.

Mas, como levantado pela Folha (só para assinantes), apenas 28% do total do investimento seria voltado para o transporte público através de corredores de ônibus. O restante seria revertido na forma de 54 viadutos, 18 pontes, 44 novas avenidas, 26 alargamentos ou duplicações, 36 passagens subterrâneas e 13 túneis.

Além disso, o grande perigo da história toda é que construtoras sempre foram grandes finaciadoras de campanhas políticas. A chance de obras caras sem grande relevância (ou que privilegiam a poucos) serem levadas adiante é algo a ser levado em conta. Vou guardar a lista para saber qual desses planos a próxima gestão colocará em prática.

Gostaria de ver um projeto semelhante elaborado por uma organização com menos interesses envolvidos, que levasse em conta outros aspectos, como transporte público, impacto das obras e opinião pública. De qualquer jeito, não vejo grandes melhorias para o trânsito nos próximos anos. A única maneira de escapar do trânsito é pegar metrô lotado, ir andando ou não sair de casa.

E viva o Home Office.

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Por: Flávio Demarchi

Estou preparando uma compilação com as propostas dos principais candidatos à prefeitura de São Paulo para melhorar o trânsito da cidade. Prometo não tomar nenhuma posição partidária e farei o possível para deixar a lista o mais completa possível. No começo da semana que vem já devo publicar algo. Quem quiser me ajudar, pode enviar links para chegadetransito@sociale.com.br que eu agradeço.

Enquanto faço minha pesquisa (dificultada pela falta de propostas nos sites oficiais de alguns candidatos!), indico uma reportagem bastante esclarecedora que li no UOL, também publicada na Folha de São Paulo no dia 19 de agosto passado:

Propostas para o trânsito ignoram explosão da frota. (somente para assinantes, infelizmente)

Não posso colocar o texto completo, claro, mas aqui vão dois trechinhos interessantes:

“As propostas dos líderes na disputa pela prefeitura no setor de transportes e trânsito ignoram o principal e mais urgente problema da área: a explosão no número de veículos que entra a cada dia nas ruas.”

“Nos últimos seis meses, o número médio de emplacamentos realizados pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para a capital foi de cerca de 40 mil veículos. Se o cenário não se alterar, quando os primeiros corredores de ônibus e linhas de metrô prometidos ficarem prontos, em 2010, quase um milhão de novos veículos já estarão circulando.”

O negrito foi por minha conta. : ]

A matéria deixa claro que os candidatos estão evitando temas impopulares de restrições a veículos particulares em suas campanhas. Com a exceção da Soninha, que é abertamente a favor do pedágio urbano, todos falam somente em ampliações da malha do metrô e de corredores de ônibus.

Mas assim como os políticos, a reportagem também ignorou o papel político e social das montadoras de automóveis, que batem recordes de venda a cada ano, e também compartilham a responsabilidade do trânsito com a sociedade. Não digo que as montadores sejam o vilão a ser combatido, mas me parece óbvio que o número de carros na cidade não pode continuar crescendo a uma velocidade de 800 novas unidades por dia. Estas empresas precisam entrar para o debate e participar da solução.

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Por: Flávio Demarchi

O Brasil tem mais ou menos 180 milhões de habitantes. Destes, 10,6 milhões trabalham da própria casa.

É o que diz uma notícia que encontrei no UOL empregos (e que não sei como não tinha visto antes).

Uma passagem interessante:

“…a cidade perde por ano R$ 4,1 bilhões com congestionamentos, e o paulistano poderia converter em renda 30% do tempo que perde para se deslocar até o escritório.”

Eu acho que a perda pode ser até maior, já que depois de mais uma hora de trânsito você não produz tanto quanto poderia por puro estress.

É bom, mas não estranho, ver também que são as microempresas que mais se beneficiam deste tipo de trabalho. Provavelmente atraídas pela redução de custos elas também saem ganhando em produtividade.

Veja a matéria completa e aproveite para ver este link relacionado: “Trabalhar de casa ajuda o moral e reduz o estresse, diz pesquisa”.

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Por: Flávio Demarchi

Se a idéia de Home Office te agrada, que tal um Park Office?

Pois é exatamente o que uma empresa de turisto fez ao lançar um escritório no meio de um parque em Londres. Por até duas horas, qualquer um pode dar uma passada lá, ocupar uma escrivaninha e aproveitar a rede wi-fi de 11mbps.

Encontramos esta notícia aqui, no site do Update or die.

Eu gostaria sinceramente de ver a iniciativa implantada em São Paulo. Com o pequeno porém que, além das escrivaninhas e wi-fi, a empresa ia precisar de segurança reforçada! Ou você abre o seu laptop sem medo em pleno parque?

Mas estou torcendo para que alguém tenha a brilhante idéia de trazer isso pro Brasil. Além de parques, poderiam fazer escritórios em lugares alternativos, como praças, de frente pra praia, zoológico (!?), museus….

Por outro lado, ninguém merece trabalhar vendo os outros se divertindo………………… de frente pra praia então, pra mim seria impossível!

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Por: Flávio Demarchi

A empresa em que você trabalha te obriga a usar terno e gravata? Pois saiba que segundo uma pesquisa realizada em 2006, 12% dos homens (e 7% das mulheres) que trabalham em casa não tem pudor algum de trabalhar pelado! Encontrei esta informação em uma matéria sobre Home Office da revista Amanhã.

No blog do Christiano Anderson eu já encontrei uma dica diferente. Para ele, vestir-se adequadamente, mesmo que em Home Office, ajuda a criar o clima de escritório e facilita a concentração.

Eu já sou da opinião de que, se a liberdade é uma das caracterísiticas que te atrai neste estilo de vida, aproveite-a da maneira que achar melhor. Meu único conselho é tomar cuidado com as conferências em vídeo. Além de da vestimenta adequada, preste atenção com o fundo que aparece atrás de você. Uma parede lisa, ou com um quadro, é o ideal. Ninguém precisa saber que a sua cama está desarrumada ou ver o ferro ligado que você acabou de usar para passar a camisa. Lembre-se que o Home Office ainda traz um certo preconceito e que algumas pessoas ainda o relacionam com falta de seriedade. Tudo o que fizer para se mostrar mais profissional, melhor. Outra dica é posicionar a câmera de frente para você, na altura dos olhos e o mais próximo possível do seu monitor. Quando for falar, tente olhar para a lente para dar a impressão que olha nos olhos de quem está falando com você. Mas a posição da webcam também pode ser usada a seu favor. Se for colocada abaixo da altura dos olhos, você parecerá maior, mais ameaçador. Se colocar acima, poderá passar a impressão de inferioridade.

No resto do tempo, ninguém vai se importar se você trabalhar pelado ou de qualquer outra maneira.

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Apag@o

Pro: Flávio Demarchi

Você ficou sem internet hoje? Eu fiquei. Para quem não sabe, a Telefonica enfrentou “pobremas ténicos” que deixaram meio estado de São Paulo no escuro.

E aí? Como fica trabalhar em casa sem internet?

Confesso que foi difícil. Fiquei feito barata tonta, sem saber o que fazer até ficar por dentro do que se passava. Todos as Lan Houses aqui por perto tinham acesso speedy e também enfrentavam problemas. Resultado: usei meu tempo para agilizar trabalhos offline, arrumei meu escritório (leia-se, escrivaninha), fui a uma reunião cara-a-cara (uma coisa, assim, meio século XX) e resolvi o que podia por telefone. Se fosse realmente essencial, eu poderia correr a cidade atrás de uma Lan House que funcionasse, mas não foi necessário. Fico imaginando qual seria a diferença se eu trabalhasse em um escritório. Eu sairia de casa, enfrentaria o trânsito, chegaria no escritório para descobrir que precisaria procurar uma Lan House. Sairia novamente, pegaria trânsito e não conseguiria acesso de qualquer maneira. Só o tempo extra que perderia no trânsito já seria suficiente para acabar com o meu dia. Ou seja, seria pior ainda.

Mas como evitar o problema? Sendo que, aparentemente, nenhum provedor é muito mais confiável que outro, a solução é ter duas conexões. Uma principal e outra de reserva, mais barata, de outra operadora. Claro que é um custo a mais, mas se a internet é essencial para o seu trabalho, 49,90 reais a mais por mês não é um preço caro a se pagar.

Pra quem ficou no prejuízo, resta buscar os seus direitos.

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Por: Flávio Demarchi

São Paulo acordou hoje com trânsito abaixo do normal: “só” 63 km na parte da manhã. Claro que perto dos 200km que costumamos enfrentar, 63 não parece muito. Mas pense em uma fileira de 63km de carros. São, em contas rápidas, mais de 12.500 carros infileirados em um dia de trânsito calmo. Isso é que eu chamo de uma cidade mal-acostumada. A notícia é do estadão: http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid198615,0.htm

Semana passada mesmo, eu fui ao supermercado no horário da tarde para evitar congestionamento. Como hoje, o trânsito estava tranqüilo, mas uma das ruas estava completamente lotada por algum motivo. Os dez minutos que passei parado, lendo a minha Superinteressante, foram o suficiente para que dois carros na minha frente começassem a se fechar e trocar insultos. Quando percebi, os dois já estavam fora dos veículos quase saindo na mão. Detalhe: não houve batida. O trânsito andou e os dois continuaram parados discutindo. Só não saíram no tapa porque logo atrás vinha uma ambulância que começou a dar sinal. Repito, não houve batida. Moral da história: qualquer dez minutinhos já são capazes de transformar alguns em William Foster de “Um dia de fúria”:

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Você é Nômade?

Por: Flávio Demarchi

Com a facilidade de conectividade e a flexibilização dos métodos de trabalho, a revista “The Economist” cunhou o termo “Nômade” para definir os profissionais que não dependem de um espaço físico para trabalhar e se encontram conectados 24 horas por dia (ou pelo menos nas horas que estão acordados).

O canal Mundo Virtual do IG fez uma matéria sobre o assunto com exemplos brasileiros de empresas sem sedes que trabalham apenas com funcionários “nômades”. O artigo destaca que estes profissionais, na verdade, se caracterizam mais pela liberdade e conectividade que pela mudança constante de ambiente. Ou seja, o que vale é independência de um ambiente fixo. Confira.

Claro que a idéia de viver constantemente conectado não agrada a todos. Alguns temem, com razão, que o excesso dessas facilidades torna pessoas presas demais ao trabalho, dificultando a distinção entre vida profissional e privada. Pessoalmente, acredito que o importante é o equilíbrio. O Twitter, por exemplo, é um sinal destes novos tempos em que a internet oferece a possibilidade de presença constante em nossas vidas. Se você o aproveita de uma maneira consciente ou neurótica, depende de você. Mas não é bom contar com esta escolha?

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Por Franco Rosário

capa trip 166

A edição número 166 da revista Trip, que saiu em maio, trouxe uma reportagem muito legal sobre teletrabalho. O pessoal da revista abandonou o escritório por 3 semanas e todos trabalharam de forma remota, se comunicando pela internet e telefone. Confira um trecho da matéria:

Dá para fazer a revista de casa, do clube ou de uma lan house sem perder a qualidade e sem enlouquecer?
Quando decidimos fazer isso, não tínhamos a menor idéia. Agora dá para dizer, sim, é possível e até interessante.
Com Skype, Messenger, celular, acesso remoto aos servidores e todas essas maravilhas contemporâneas, foi possível pautar, escrever, editar e desenhar a revista. Trabalhou-se sem horários, de forma menos rígida, mas trabalhou-se muito. E, no meio do processo, foi preciso aprender o duro equilíbrio entre estar conectado e desconectado. E também saber quando trabalhar em grupo, quando ficar sozinho e quando fazer reunião com presença física.

Leia a matéria na íntegra (recomendo ler a revista toda).

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